O teto (sim, aquela parte “sem graça” da casa, o qual quase nunca damos atenção) é destaque de algumas estruturas famosas mundialmente como, por exemplo, a Capela Sistina, a qual tem milhares de visitas todos os anos apenas para as pessoas apreciarem o desenho presente em seu teto, feito pelo conhecido artista Michelangelo.
Apesar de hoje em dia não ganhar destaque e ser esquecido, historicamente (dentro da Arquitetura), o teto era motivo de destaque, principalmente durante a Idade Média. Um dos exemplos da importância e lugar de destaque para o tal teto, era a disposição para aproveitar a luz natural. Os projetos arquitetônicos, muitas vezes eram feitos através, primeiramente, da disposição do teto, principalmente em relação a catedrais góticas, por exemplo.
Hoje em dia, esquecido e sem uma visão de um reaproveitamento, não só de luz solar, mas até mesmo de recursos naturais, o teto muitas vezes possui a cor branca e perde o destaque para luminárias.
Mas isso está começando a mudar. Arquitetos estão começando a olhar com maior sensibilidade para o teto, e para além de usos ecologicamente corretos (como aqueles “tetos verdes”, no qual plantas ficam na parte de cima do teto, deixando a casa mais agradável ao calor), o teto aos poucos volta a ganhar lugar de destaque.
Com soluções criativas, desde texturas e cores novas, a vigas em toda sua extensão, o teto está cada vez mais visado dentro dos pedidos e consequentemente, dos trabalhos dos arquitetos.
Buscando uma combinação do teto com o restante do ambiente, muitas vezes o resultado pode ser um tanto surpreendente e o teto apagado e esquecido volta a aparecer de pouco em pouco. Inclusive, para contribuir com isso, alguns grupos de arquitetura começaram a se dedicar exclusivamente para dar mais vida e arte ao esquecido e colocá-lo, quem sabe, novamente no hall de destaque dentro da história, provando que existe arte em todo o lugar.
Por Mariana Caetano
Foto: Divulgação